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Enviada em: 19/10/2017

A partir da revolução industrial, principalmente, fortificou-se o sistema capitalista, que se mantém como sistema econômico global, o mesmo trouxe consigo as relações de produção, compras e vendas. Contudo, apareceram as diversas empresas, indústrias e, concomitantemente, os consumidores, grandes ou pequenos, isto é, com maior ou menor poder de obter mercadorias. Uma estratégia utilizada desde muito tempo, pelos grandes empresários e capitalistas, é a de programar um produto, bem de consumo, para durar menos tempo ou trocar suas peças para impedir o conserto e assim o produto "velho" seria descartado pela pessoa que o trocaria por um novo. Tudo aparenta estar muito bem, mas há graves problemas quanto isso e eles são: o aumento de lixo gerado desnecessariamente, esgotamento dos recursos naturais e o ciclo vicioso do qual a população não consegue livrar-se.      Segundo um relatório, feito pelo World Watch Institute (WWF), coloca que hoje se extrai dos recursos da natureza 50% a mais do que se extraía a 30 anos atrás, isso corresponde, numericamente, a cerca de 60 bilhões de toneladas dos bens naturais. Nesse ritmo, percebe-se, portanto, que as implicações trazidas na Teoria Malthusiana, o qual diz que a população e o consumo cresceriam em uma velocidade maior que a do meio em repor seus recursos, está ficando bastante visíveis a cada dia. Aquilo que é de origem natural é fundamental para a economia capitalista, porém, tem a mesma importância para os ecossistemas que formam a biosfera de norte a sul e de leste a oeste.      Pode-se evidenciar que quanto mais alguns grandes capitalistas utilizarem de métodos corruptos para lucrar, proporcionalmente maior será o sofrimento da população e do planeta. Acredita-se que cerca de 94% dos materiais que compõem os eletroeletrônicos descartados, estavam em condição de reaproveitamento. Mas é compreensível que o cidadão brasileiro tenha criado essa cultura de "jogar fora o que apresenta defeito". Os fabricantes foram fundamentais na formação dessa ideia seguida pela população, pois eles inviabilizam, propositalmente, o conserto de um produto por permitir que uma ou outra peça, pequena mas essencial, não seja mais fabricada, impedindo ,assim, o reparo.     Enquanto a população viver nesse ciclo vicioso de comprar novo e jogar fora semi-novo, acreditando estar obsoleto, por falta de reparo, o lixo será um lugar rico e as fontes naturais, proporcionalmente, um local pobre e escasso. Faz-se necessário que seja criada, pelo o legislativo, uma regra nacional de não obsolescência, nela órgãos como o PROCON e o DPDC (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor) seriam encarregados de avaliar os produtos das empresas, afim de, identificar os problemáticos, por meio de dados ou testes, e aqueles que fossem assim considerados receberiam um selo, que seria identificado por vendedores e consumidores e assim eles perderiam a concorrência.