Materiais:
Enviada em: 17/10/2017

A segunda Revolução Industrial, caracterizada pelo mercado monopolista  e avanço tecnológico,  aumentou a produção e consumo de bens duráveis.  No entanto, posteriormente, a saturação do mercado e a falência de empresas geraram desempregos instalando a crise de 1929. Por isso, como solução as mercadorias tornaram-se efêmeras. Nessa perspectiva, a produção de produtos com obsolescência programada impõe o consumismo, gerando graves problemas sociais e ambientais.       Em primeiro lugar, os valores típicos da sociedade atual contribuem para o consumismo, uma vez que, o poder aquisitivo de um indivíduo corresponde ao seu valor social. Aproveitando-se desse fato, as empresas inviabilizam o conserto de seu produtos ou reduzem o tempo de utilização dos mesmos para garantir uma maior lucratividade, lesando assim o consumidor. Tal exemplo ficou explícito, no cartel internacional de lâmpadas que reduziu em 60% a sua expectativa de vida.       Ademais, vale ressaltar que toda mercadoria, necessariamente, advém de uma matéria prima extraída do meio ambiente. Em seguida, essa, dará origem a um lixo que voltará como produto nocivo ao planeta Terra. Além disso, problema maior encontra-se na desfaçatez dos países desenvolvidos, maior produtor de descarte eletrônico, em fazer os países em desenvolvimento, como Gana, de lixões desses produtos que possuem substâncias químicos que contaminam o sistema ecológico.        Torna-se imprescindível, portanto, a mudança do padrão de consumo imediatista em prol de uma sociedade mais homogênea e integrada com o meio ambiente. Nesse sentido, é necessário que o governo, lute contra a produção de itens com data de validade já programada, por meio da síntese de um projeto de lei que obrigue a produção de bens mais duráveis e passíveis de consertos, aplicando penalidades severas como prisão ou interdição da empresa, a fim de que gerações futuras não paguem pela despreocupação com o meio ambiente da atual.