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Enviada em: 17/10/2017

Seja para fins de modernizar e variar a produção e/ou obter cada vez mais lucro, o consumo vem sendo explorado e incentivado desde a Revolução Industrial. Para tanto, foi preciso inovar, e para fazer o consumidor querer cada vez mais, foi criada a chamada obsolescência programada, que programa o tempo de vida útil do produto, “obrigando” o cliente a adquirir outro. Porém, uma vez que não se adiante ao prazo de validade, é aceitável que essa troca seja realizada.    Um dos perigos do controle da indústria sobre o tempo durável dos produtos é o grande apelo ao consumismo cada vez mais crescente e à alienação publicitária que será necessária para incentivar a população a comprar cada vez mais. Problema que, inclusive, pode afetar o meio ambiente caso o descarte dos antigos objetos não seja feito de maneira adequada.    A natureza, uma vez prejudicada, tem sua dinâmica alterada, e consequentemente os humanos tem de adaptar seu modo de vida a esta nova forma, o que nem sempre será um progresso. Além disso, o incentivo ao consumismo exagerado pode colaborar para o desenvolvimento de distúrbios psicológicos como a necessidade compulsiva por comprar, por exemplo.    Visto que a manipulação do tempo de vida útil dos produtos é prejudicial tanto à sanidade humana quanto à natureza, medidas são necessárias para resolver o problema. Partindo do princípio de Kant, de que "a educação é aquilo que o homem faz dele", a mídia deve lançar campanhas educativas através de meios de comunicação em massa, salientando as causas e as consequências do consumismo demasiado, como o desencadear de distúrbios psicológicos. Ademais, deve mostrar também o que acontece com a natureza quando más escolhas são feitas pelas pessoas. Como também, por fim, mostrar que a causa dos problemas citados é essa diminuição do tempo de consumo dos produtos.