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Enviada em: 18/10/2017

A relação entre as tecnologias e o meio ambiente têm se aproximado cada vez mais, haja vista o advento de políticas industriais como a da obsolescência programada, que estima um prazo de validade para produtos de qualquer espécie. Dessa forma, são consequências dessa prática o consumismo, o despejo incorreto de materiais e o desrespeito ao Protocolo de Kyoto, pois o crescente desenvolvimento de novos dispositivos aumenta a dispersão de gases poluentes.     Primeiramente, como anteriormente citado, ações como o descarte de metais pesados e plásticos, principais componente de eletrônicos em aterros sanitários, que é o seu principal destino, uma vez que a cidade carece de lixos apropriados distribuídos em vários locais, poluindo, por conseguinte, o solo e os mananciais, desenvolvendo graves doenças na população. Além disso, juntamente com esse fator, o Protocolo de Kyoto, que surgiu com o intuito de impor limites a uma degeneração exacerbada, principalmente em países subdesenvolvidos, ultimamente falha, considerando que o advento de correntes de pensamento que ignoram o aquecimento global tem surgido, desfazendo acordos em defesa da questões ambientais, promovendo mais poluição, aumento da fabricação de novos componentes, estimulando a  obsolescência programada, para aumentar o consumismo.     Em segundo lugar, a aquisição sem limites de novas tecnologias, além de promover as questões supracitadas, como a degradação ambiental, também colabora para um aumento da desigualdade, tendo em vista que a ânsia por inovação ditada pela elite e pela mídia, faz com que pessoas da classe C e D comprem mercadorias fora de seu poder aquisitivo. Tornando-se, portanto, o maior mercado consumidor das grandes empresas e a população mais inadimplente, tudo com o objetivo de acompanhar uma moda muitas vezes desnecessária, demonstrando a ausência de medidas públicas como a educação econômica.      Por fim, com o intuito de diminuir a contaminação, os países devem criar um novo acordo, visando atualizar medidas e controle, como por exemplo, incentivar a reutilização de água, a utilização de matérias-primas menos poluentes e o etanol, por ser um combustível renovável. Ao Estado brasileiro, cabe a criação e a propagação de escolas que ensinem a educação econômica, com a intenção de diminuir o consumismo e alertar a população. Em última análise, às Prefeituras, a distribuição de lixos especializados para o descarte de metais pesados e plásticos faz-se necessária, com o objetivo de não poluir o solo e os mananciais, além de promover a reciclagem.