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Enviada em: 23/10/2017

"Satisfação garantida, obsolescência programada: eles ganham a corrida antes mesmo da largada". A canção 3ª do Plural, da banda Engenheiros do Hawaii, aborda uma estratégia provocada pelas empresas — para que haja um maior lucro — com intuito de induzir as pessoas a adquirirem com frequência novos produtos e tecnologias. Tal fenômeno tem como base aa redução da vida útil da mercadoria.   Em primeiro plano é importante ressaltar que uma das maiores consequências desse movimento é a geração de lixo eletrônico, que pode ocasionar impactos irreversíveis ao meio ambiente como a contaminação da água, do ar e solo pela liberação de gases nocivos. De acordo com um estudo publicado pela Universidade das Nações Unidas (UNU), em 2017 o volume de resíduos eletrônicos no mundo aumentará em 33%, aproximadamente 65 milhões de toneladas — equivalentes à 200 edifícios como o Empire State —  serão despejadas no ecossistema.    Além da questão ambiental, outro malefício do uso exacerbado de aparelhos tecnológicos é o isolamento social. Este fator é exemplificado por momentos nos quais os indivíduos estão em um mesmo ambiente público, porém, não interagem entre si, restringindo-se ao uso dos produtos eletrônicos.      Desse modo, cabe ao Governo Federal em parceria com o Ministério do Meio ambiente, tabular uma lei que estabeleça limites para as emissões de  produtos poluentes no ar e na água. Além disso, as escolas devem estimular o convívio social a partir de eventos que promovem a importância da interação humana, como feiras e saraus. E programas de ONGs podem,  através de campanhas midiáticas, instruir as pessoas a fazer o uso consciente da tecnologia.