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Enviada em: 23/10/2017

Sobretudo a partir da Revolução industrial,em meados do século XVIII,os avanços tecnológicos possibilitaram o aumento exponencial da produção de mercadorias.Potências como Inglaterra e França,através do neocolonialismo,conquistaram forte mercado consumidor.Contudo,após a ruína desse sistema,associada à industrialização tardia de outros países,houve um intenso aumento do número de indústrias mundo afora.Dessa forma,a obsolescência programada tornou-se uma prática eficiente no que tange à manutenção do consumo,mesmo sendo nociva ao ambiente e à sociedade.     Sob a perspectiva fordista,a forma adequada de produção seria pautada em larga escala,com a fabricação de bens de consumo mais resistentes e com preços mais acessíveis.Todavia,a partir da década de 60,percebeu-se que a produção no padrão "Just in time",baseada na robotização,demanda de mercado e na baixa durabilidade era mais viável economicamente, visto que dispensava a necessidade de grandes estoques e forçava a população a consumir novos produtos.No entanto,a programação de produtos para que sua vida útil seja menor é extremamente nociva,posto que aumenta a demanda por recursos naturais, além de elevar a produção de lixo.Grande parte dos municípios brasileiros não possuem aterros sanitários ou programas de reciclagem e coleta seletiva.     Ademais, a necessidade de consumo oriunda da obsolescência programada exerce significativos impactos no âmbito social.Por meio de estratégias de marketing, parte da sociedade é levada a crer que o poder de compra a torna bem sucedida ou engajada às tendências.Porém, além de evidenciar as disparidades socioeconômicas entre grupos de potencial aquisitivo distintos, esse pensamento orquestra uma verdadeira ode ao consumismo exacerbado.     Portanto,através do que foi exposto, medidas devem ser adotadas a fim de mitigar os impactos da obsolescência programática.Assim, por iniciativa governamental, parcerias público-privadas seriam capazes de estimular a implantação de projetos de coleta seletiva, reciclagem e de reaproveitamento de componentes em uma parcela maio dos municípios.Como se não bastasse, cabe ao Ministério da educação promover gincanas, trabalhos e debates nas disciplinas de sociologia e geografia que demonstrem a importância do consumo consciente e da preservação dos recursos naturais globais.