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Enviada em: 23/10/2017

Ao descortinar o século XX, as práticas capitalistas concretizaram e o consumo, por sua vez, fez-se mais presente na vida do ser humano. Após a crise de 29, entretanto, um novo modelo de produção, no qual os bens de consumo são menos duráveis, se estabeleceu, a fim de gerar um maior lucro às empresas. Nesse contexto, não tardou a aparecer mazelas sociais causadas pela compra exagerada de produtos que logo são descartados.     Em primeiro lugar, cabe destacar o acúmulo de lixo hodierno e que se insere proporcionalmente ao descarte e contribui para o mau planejamento social. Baseado nisso, o número de moradores em lixões a céu aberto aumentou na medida do mesmo. Outrossim, a emissão de gases poluentes na atmosfera ampliam e agravam o aquecimento global, que alarma o derretimento das calotas polares e o aumento da temperatura global.    Ademais, a absolescência psicológica também é um impasse na vida do homem hodierno, uma vez que o mesmo submete-se a trocas de bens materiais, quando esses ainda funcionam, pelos novos e na "moda". O filósofo Thomas Hobbes definiu o homem como o próprio lobo do homem, que demonstra o caráter conivente de suas ações quando sobrepõe suas pseudo necessidades aos impactos ambientais.    Ante ao exposto, faz-se necessário por meio do Ministério do Meio Ambiente a implantação de uma política que garanta o caminho dos lixos eletrônicos a centros especializados, que diminuam elementos radioativos e poluentes na atmosfera e fomentem a reutilização. Além do mais, cabe aos ambientalistas, aliados a mídia, lançar campanhas de combate ao consumo exagerado, que promovam na população a conscientização sobre a absolescência programada.