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Enviada em: 20/10/2017

É indubitável que os perigos da obsolescência programada é um problema de ordem mundial e está coadunado com a influência da mídia. O governo de Getúlio Vargas (1930-1945) foi marcado pela influência da mídia, o presidente Vargas a utilizou para enaltecer o seu governo. Na contemporaneidade, a obsolescência programada é proveniente de fatores midiáticos e heranças socioculturais.     Primordialmente, os perigos da obsolescência programada advêm de diversos precedentes, entre eles destacam-se a influência da mídia. De acordo com Karl Marx, o lucro é priorizado e os valores morais perdidos. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que o objetivo de uma empresa em limitar o tempo de funcionamento de algum aparelho será para obtenção de maior lucro, deturpando o meio ambiente em razão do surgimento de lixões devido ao consumo, o que pode acarretar também dívidas aos consumidores que na maioria não conseguem se desjungir da modernidade sendo forçado pelo consumismo a comprar.     Além disso, também dão subterfúgios ao quadro vigente heranças socioculturais. Com ênfase, uma criança que vive em um ambiente que há influência da mídia, família, escola e amigos para o consumo como forma de se incluir no meio social tende a crescer com esse pensamento de que para se enquadrar nos padrões terá de possuir o celular mais moderno ou o sapato da moda. Isso é efeito da obsolescência programada, uma vez que as empresas despertam esse consumo na sociedade. Dessa modo, as futuras gerações serão consumistas, sem valores morais e sociais.     De modo exposto, percebe-se que os perigos da obsolescência programada carecem de solução. É mister, portanto, que a mídia, por meio de novelas, seriados e redes sociais, como Facebook e Instagram, transmita e propague que o incentivo e a prática do consumismo devido a obsolescência programada resulta em quantidades absurdas de lixos sólidos prejudiciais ao meio ambiente, ainda deve criar comunidades online para debates e conscientização social. Ademais, é imperioso que o Estado, crie leis que vise cobrar de industrias o prolongamento da eficiência do produto e emitir multas caso seja infringida a lei, diminuindo assim o consumismo. Quiçá, dessa forma, a problemática será gradativamente minimizada no país.