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Enviada em: 21/10/2017

A obsolescência programada tornou-se uma prática recorrente no século XXI, resultando em uma maior circulação monetária e disseminação de produtos, assim como elevação dos lucros, todavia, carrega consigo um grande problema.    Quando produtos possuem uma menor durabilidade, a quantidade de compras é ascendente, visto que quando descartados, outras mercadorias são adquiridas, isto favorece o mercado de vendas, pois há um ciclo monetário constante. As empresas são as mais beneficiadas, porque gastam menos para fabricar produtos e ainda conseguem vender repetidamente à mesma pessoa. Quando há um menor gasto na fabricação, o preço tende a cair, fator que favorece uma maior acessibilidade da população aos produtos industriais.     Todavia, nem tudo são flores, quanto ao setor econômico, há várias vantagens, porém o problema inicia-se no setor ambiental. Os produtos que possuem pouco tempo de vida são na maioria compostos por plástico e peças eletrônicas. O plástico necessita de muito tempo para se decompor, já as peças eletrônicas se descartadas indevidamente, podem contaminar o solo e até mesmo os lençóis freáticos.      O lixo produzido cresce em forma de progressão geométrica devido ao crescimento populacional exacerbado. Como as industriais utilizam cada vez mais o plástico como embalagem, isto corrobora o aumento de resíduos. Como esse número é elevado, torna-se difícil controlar o destino do lixo.    De acordo com os elementos supracitados, há um grande problema quanto à obsolescência programada e para resolvê-la, é necessário que exista um investimento em aterros sanitários, e em programas de reciclagem para a redução de lixo e por fim uma maior fiscalização do destino de peças eletrônicas, visando uma menor degradação do meio ambiente.