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Enviada em: 03/11/2017

Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman,"vivemos em tempos líquidos. Nada foi feito para durar". A partir dessa máxima,o mundo pós crise de 29, vive a era do consumo em massa. Um dos fatores desse meio é a obsolescência programada, praticada por inúmeras empresas, manipulando o mercado consumidor e trazendo consequências como o impacto ambiental negativo.  Em primeira análise, cabe pontuar a elaboração de produtos obsoletos a fim de estimular o consumo em massa. Comprova-se isso por meio da redução da vida útil dos aparelhos, que passa a durar de 1 a 2 anos, e logo apresentam defeitos,o que leva a compra de um novo. Aliado a isso, estão os infinitos lançamentos de novas edições de aparelhos, como celulares, exaltando suas novas atualizações, muitas vezes, usando personagens renomados para manipular o público a consumir tal versão, sendo as indústrias, as maiores lucradoras.  Ademais, esse consumismo exagerado pode causar impactos ambientais negativos. Uma prova disso está no acúmulo de lixo eletrônico, os quais são compostos por diversos tipos de materiais, como o zinco e cádmio, que contaminam o solo e os lençóis freáticos, além de emitir gases nocivos ao ambiente. Nesse sentido, os países pobres são os mais afetados, pois grandes cargas desse lixo são transportadas para os mesmo como forma de descarte, já que a reciclagem é de alto valor para os países produtores.  Destarte, é imprescindível a elaboração de leis, pelo legislativo, que fiscalizem a qualidade dos produtos, garantindo sua maior durabilidade e aplicação de multas às empresas que as descumprirem. Ademais, é essencial a educação da sociedade de consumo, por meio das escolas, ensinando os alunos os benefícios econômicos e ambientais de consumir somente o necessário, além da criação de postos de coleta para eletrônicos, pelas esferas municipais, a fim de conscientizar a população sobre os males que tais produtos podem trazer para si e para o meio ambiente. Tais medidas propostas fomentarão resultados positivos no Brasil.