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Enviada em: 20/12/2017

A obsolescência programada se mostra prejudicial à países exportadores como o Brasil, tendo em vista não só a finitude dos recursos naturais, mas também ao incentivo governamental no estabelecimento de empresas extrativistas em território nacional.  "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". A frase do químico Lavoisier elucida um problema ambiental global, aonde os recursos naturais se transformam em produtos e são posteriormente descartados. No Brasil a situação tende a se agravar, uma vez que é um país exportador de commodities e, ao fim desses recursos, terá sua relevância econômica no cenário mundial extinta. Fato esse que será catalizado na medida em que a obsolescência se tornar mais frequente nas indústrias de produção em massa.  Getúlio Vargas ao nacionalizar empresas como a Petrobrás garantiria que grande parte do lucro fosse revertida às necessidades populares, como afirma o lema "O petróleo é nosso". Ao analisar as empresas extrativistas internacionais em território nacional é nítida a falta de preocupação com a população, posto que os trabalhadores são expostos à condições laborais sub humanas, como exemplifica o aumento da recorrência da silicose, doença relacionada a inalação de sílica em especial nas minas de cobre e granito.  O Brasil está ameaçado pela obsolescência programada, portanto, medidas fazem-se necessárias para que esse panorama se reverta. Como uma parceria do Ministério do Meio Ambiente em consonância com o Ministério da Educação e Cultura por parte do Governo Federal, na criação de projetos que visem a produção verde em larga escala, já que o Brasil possui uma biodiversidade única e poucas pesquisas nesse sentido são executadas, a fim de criar alternativas menos agressivas ao meio ambiente para os processos industriais, aumentando assim a relevância tecnológica do país e diminuindo a dependência de empresas extrativistas na economia nacional.