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Enviada em: 22/01/2018

Com o avanço tecnológico, os produtos eletrônicos ficam cada vez mais modernos e atrativos aos consumidores. Telefones celulares ganham cada vez mais funções e velocidade, televisores com acesso à internet que permitem assistir filmes online, robôs aspiradores de pó que facilitam o trabalho doméstico, etc.  Contudo, a indústria eletrônica, para colocar produtos mais modernos no mercado e gerar lucro, lança mão da obsolescência programada, que em outras palavras, significa, que o item ficará inutilizável ou ultrapassado. Forçando assim, à aquisição de um novo mesmo produto.  Um dos efeitos negativos desse ciclo compra/uso/troca, é o acúmulo de lixo eletrônico. Aparelhos eletrônicos possuem em sua composição: metais pesados, outros produtos químicos e plástico.  Esse lixo precisa ter destinação, tratamento e descarte corretos, para não gerar danos ao meio ambiente. Se compactado e enterrado de forma inadequada, pode contaminar o solo e lençóis freáticos, se não incinerado de forma correta, pode poluir o ar, afetando pessoas, animais e plantas, além da camada de ozônio.  A indústria em sua renovação tecnológica, muitas vezes lança um novo produto, que não necessariamente mudou por completo, e sim, apenas uma peça que o tornará mais rápido, sua aparência ou o sistema operacional. Esta tática envolve o consumidor e o impulsiona para o consumo, que pode se tornar descontrolado e imperceptível.  O avanço tecnológico é importante para humanidade, porém, a relação indústria/consumidor precisa ter transparência e honestidade. Planos de troca por um item mais atual, com um menor preço do que o de uma compra, poderiam ser adotados pelo fabricante, como também, o aumento da qualidade dos produtos, peças mais duráveis e garantia. Reprocessamento dos itens usados, transformando - os em novos.  O poder público, deveria usar os impostos oriundos da compra desses produtos, para tratamento do lixo gerado e preservação do meio ambiente.