Enviada em: 10/02/2018

Como diria Steve Jobs, a tecnologia move o mundo, assim como a necessidade de consumo de tais tecnologias. É neste âmbito que entra a obsolescência programada, no qual programa produtos para se tornarem obsoletos e a necessidade de compra seja um ciclo vicioso. Pouco sabemos que, além de mal aos nossos bolsos, ela também causa consequências diversas inimagináveis.  O primeiro fator que deve ser analisado é a consequência causada pela exploração e poluição ambiental. Desde o século passado, diversos congressos, como a rio-92 e a rio +20, buscam soluções para esta crise ambiental que vivemos. Entretanto, muitos desconhecem o papel do consumo desenfreado neste problema, pois, o esgotamento de recursos naturais, extinção de ecossistemas, catástrofes naturais, poluição e radiação e o lixo eletrônico, são espelhos da necessidade de produzir e o desejo desnecessário de compra por uma sociedade capitalista.  O segundo fator que merece reflexão é a exploração do trabalho em indústrias e comércio fornecedoras de tais bens. Com o advento da II revolução industrial, os direitos trabalhistas passaram a ganhar conquista, entretanto, muitos ainda padecem com a falta de condições humanitárias para trabalho, como a falta de auxílios e benefícios, longa e exaustiva jornada de trabalho, entre falta de outros direitos assegurados por lei. Grandes potências indústrias buscam instalar suas unidades de produção em países periféricos, onde há mão de obra barata ou submissa e ausência de leis trabalhistas.  Assim, em virtude da exploração ambiental e do trabalho causada pela obsolescência programada, medidas devem ser tomadas. Uma maneira de resolver tal impasse será a criação de acordo entre as nações por meio da ONU, para que o a exploração ambiental seja regulamentada e supervisionada por agentes competentes, adotando medidas de punições significativas para a exploração demasiada e ilegal.