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Enviada em: 13/03/2018

É inegável que desde as Revoluções Industriais, iniciadas no século XVIII, o desenvolvimento de novas tecnologias foi, em parte, benéfico para a sociedade como um todo. Entretanto, com o desenvolvimento do capitalismo e globalização, a obsolescência programada em prol de lucro se tornou algo comum. Logo, faz-se necessário identificar suas ameaças e buscar meios para combater seus impactos negativos à população.  O termo obsolescência programada - que indica a diminuição planejada da vida útil do produto, ainda que conceituado por uma empresa de lâmpadas na década de 1920, faz-se atual. Produtos têm sua validade expressa pelo tempo de garantia: assegura a funcionalidade até o fim do período e então, por defeito, necessita-se da troca por um novo.  Em segundo plano, observa-se que o consumismo, uma de suas consequências, tornou-se presente na sociedade. Principalmente entre os jovens - base da sociedade em quesito consumo -, as modas são cada vez mais fortes: todo um meio social tende a ela, e, infelizmente, há compra de diversos produtos, como "smartphones", sem necessidade aparente.  Ademais, além dos efeitos econômicos, nota-se o impacto ambiental. O consumismo, majoritariamente em países pobres, gera muito lixo, que em sua maioria, não tem o devido destino. Dessa forma, infelizmente, o desenvolvimento tecnológico destoa seu objetivo: agrava a crise ambiental, em escala mundial, e a crise psicossocial do consumismo compulsivo.  Infere-se, portanto, que a obsolescência programada é um impasse presente em toda as sociedades e suas camadas e seu impedimento, uma necessidade. Logo, cabe aos órgãos governamentais responsáveis pela propaganda interferirem na quantidade excessiva de divulgação de produtos. Outrossim, o Estado deve intervir, positivamente, associado às indústrias e incitar projetos de desenvolvimento específico de produtos em oposição a venda desnecessária de itens praticamente similares. Para que futuramente, seja possível diminuir os efeitos desse mal na sociedade.