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Enviada em: 09/04/2018

Na época da Revolução Industrial, o crescimento das indústrias acarretou no sistema de produção toyotista, que visava à fabricação de bens não duráveis, com a proposta ''just in time''. Hodiernamente, no Brasil, essa técnica é chamada de obsolescência programada e está causando grandes impactos no meio ambiente. Sendo assim, para reverter esse quadro faz-se necessária uma parceria entre o governo e as escolas.    Em primeiro lugar, é incontrovertível que o sistema capitalista está enraizado na sociedade contemporânea. De maneira análoga, muitas empresas divulgam, através de propagandas, as vantagens de algum produto. Destarte, o consumidor acaba adquirindo tal produto se baseando apenas nas suas qualidades, sem saber que este item já tem a sua durabilidade estabelecida.    Além disso, vale ressaltar que por consequência do consumismo, o meio ambiente sofre diversos impactos. Segundo Isaac Newton, na natureza toda ação gera uma reação de iguais direção e intensidade e sentido oposto. No Japão, em 1948, resíduos sólidos foram despejados na Baía de Minamata, o que gerou a contaminação dos peixes e acarretou em mais de mil mortes. Nesse sentido, muitos objetos são descartados de forma irregular na natureza, causando consequências intensas - e que, se não atenuadas, tornar-se-ão irreversíveis.     Em virtude dos fatos mencionados, torna-se fundamental uma ação conjunta entre o governo e as escolas. É imprescindível que o governo fiscalize as empresas, para garantir que elas cumpram a lei do Código de Defesa do Consumidor, que visa o direito da informação clara ao indivíduo sobre o produto que ele está adquirindo. Além disso, cabem às escolas oferecerem palestras, ministradas por professores, que discutam sobre a importância das pessoas terem consciência e descartarem o lixo de forma correta. Logo, poder-se-á afirmar que a pátria educadora oferece mecanismos exitosos para o controle da obsolescência programada no Brasil.