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Enviada em: 10/06/2019

Segundo Milton Santos, geógrafo brasileiro, a globalização atinge ao mundo, mas não a todos os lugares. Uma vez que, na contemporaneidade,  muitas residências brasileiras ainda não contemplam do ambiente globalizado. Descarte, convém analisarmos as causas, como também as consequências e possíveis medidas para solucionar o problema da educação à distância na sociedade.     Em primeiro lugar, é notável o descaso do Estado em incluir todas as pessoas da sociedade. Visto que, no século XXI, residências ainda não contemplam ao acesso a internet. Deste modo, torna-se inviável a educação por rede, já que não seria possível a contemplação a todos os brasileiros. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), cerca de 35% da população brasileira não tem aquisição a internet, por conta do preço, falta de conhecimento, etc. Sendo assim, é nociva a participação do governo para enraização da desigualdade social no Brasil.      Contudo, com o impulsionamento da razão, seria possível instaurar no Brasil uma sociedade desigualitária. Por conseguinte, colocando um muro entre as pessoas que contemplam da educação contra as que não possuem a disponibilidade. Assim, construindo uma país com preceitos na meritocracia formada pelo acesso a internet. Segundo a Fundação Getulio Vargas(FVG), em 2016 a desigualdade aumentou cerca de 1,6%. Em essência, o Estado contribui para o aumento da desigualdade social no território brasileiro.     Portanto, é nítido que o fenômeno no mundo globalizado, ainda não está permitido à toda a população. Desse modo, cabe ao Ministério da Comunicação em parceria com prefeituras Estaduais criar ambientes gratuitos para o acesso à rede, através de verbas públicas, com o intuito a inclusão de todas as pessoas dos municípios, permitindo a ingressão ao conhecimento. Isso pode ser feito de maneira organizada, através de cadastramento, para que seja permitido o acesso. Assim, haverá um caminho traçado para uma sociedade emancipada, sem distinção.