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Enviada em: 16/06/2019

Depois da Terceira Revolução Industrial e com o incremento das tecnologias de ponta no cotidiano do povo brasileiro, estudar por meio virtual, e não presencialmente, ficou mais fácil e acessível para a grande maioria das pessoas. A inserção dos meios de comunicação em massa trouxe diversos benefícios à humanidade, e, se estimulada de forma correta, pode continuar desenvolvendo e facilitando a realidade do povo. Contudo, ainda assim, os baixos números de inscritos em cursos de ensino à distância estão associados à falta de conhecimento da população sobre essa nova modalidade de aprendizado e à perpetuação de um sistema de internet precário em solo brasileiro. Causas como essas acarretam, então, na desvalorização desses cursos.        À primeira vista, as escolas nunca possuíram um programa de apresentação e esclarecimento sobre essa questão para seus alunos, nem profissionais capacitados para auxiliarem possíveis inscritos. Essa realidade dificulta ainda mais a proliferação de informações, já que a escola é uma das principais redes de fluxo informacional entre os jovens e responsável por guiar a vida acadêmica do corpo discente. Assim, a perpetuação de realidades baseadas em antigas ideias, como estudar em lugares fixos, que é tão divulgada pelas instituições, acabam por dificultar a inserção desse inédito modo de formação no mercado.       Além disso, a precariedade dos serviços de internet é outro fator decisivo para essa condição marginalizada do EAD: apenas metade do país tem acesso à internet, mesmo após diversos investimentos financeiros do governo, de acordo com a revista Exame. Em pleno século XXI, o país possui um modelo de difusão de rede como um país subdesenvolvido. Logo, subprodutos da ineficiência do Estado em promover a melhoria dessa realidade, o povo é privado de informações importantes, como prós e contras de estudar dessa forma, e acaba desestimulado a participar, dificultando, assim,  no aumento dos números de alunos que utilizam esse método        Dessarte, medidas que visam incentivar o ensino à distância no Brasil são importantes. Para tal, o Ministério da Tecnologia deve promover a instalação de redes de internet de qualidade em todo o território por meio de acordos com as empresas privadas do ramo. Esse acordo trataria da melhor distribuição de rede e de funcionamento da mesma por meio da parte privada que, em contrapartida, teria abatimento de juros estatais. Assim, visa-se, a longo prazo, ampliar o conhecimento da população como um todo sobre essa realidade para que ela seja incentivada em escala nacional.