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Enviada em: 17/06/2019

A lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, prevê a forma de Ensino à Distância, buscando difundir a atividade educacional para além da sala de aula física. No entanto, apesar de gerar perspectivas no avanço educacional, a educação à distância no Brasil sofre desafios devido a falta de planejamentos. Dessa forma, o pouco contato entre professores e alunos e a forma de avaliação ineficiente refletem um cenário desafiador em questão.  É primordial ressaltar que a Educação à distância facilitou a vida de diversos indivíduos a ingressarem no Ensino Superior. Porém, há uma preocupação referente ao pouco contato estabelecido entre alunos e tutores, visto que esse fator contribuiu para a falta de participação dos alunos. Além disso, há uma falta de imediatidade entre as mensagens e respostas por parte de outros alunos e tutores, o que reafirma a tese de Habermas que diz que a forma de racionalidade comunicativa tem sido desvalorizada.  Vale salientar que embora a EaD tenha evoluído de modo acelerado nos últimos anos, questões como a avaliação ainda são dificuldades do dia a dia dos educadores, alunos e gestores desse sistema educacional, posto que a maior parte da avaliação é dada por meio de provas onlines. Dessa forma, há uma maior dificuldade em avaliar o desempenho do aluno, uma vez que é ineficaz o monitoramento nestas avaliações.  Portanto, é crucial medidas que busquem debelar a falta de planejamentos na EaD. Sendo assim, é papel do Governo, em parceria com as Instituições de Ensino promoverem projetos de interação entre alunos e professores. É indispensável que tais projetos sejam executados por meio de 2 aulas presenciais por semana, a fim de dinamizar o diálogo entre alunos e seus tutores. Ademais, é papel do Ministério da Educação tornar obrigatório a realização das provas dentro da sala de aula, o que desenvolverá um método avaliativo mais eficaz e mais restrito tanto para alunos quanto para educadores. Com isso, o EaD caminhará para uma evolução no Brasil.