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Enviada em: 27/06/2019

É inegável que a população do Brasil pouco almeja o ensino a distância,visto que é uma proposta bastante recente no país e pela falta de infraestruturas em certas regiões e confiança dos pais em ''desconectarem'' os filhos da socialização das instituições de ensino.Sobre essa temática, cabe analisar sua questão na sociedade brasileira. De início, na década de 90 começou a instalação de empresas que ofereciam os serviços de internet como a Algar,Tim e Vivo, e essas se concentram nos Estados do sudeste, expandindo seu mercado consumidor e favorecendo o acesso a internet por essa parte da população.No entanto, esse foco nessas regiões causaram um déficit tecnológico em outros Estados como no norte e nordeste, o que acarretou na dificuldade de acessar a internet e por conseguinte o ensino através da mesma. Além disso, segundo o site de notícias ''G1'', em 2016, cerca de 71% dos responsáveis de estudantes não estão de acordo com a ideia de ensino a distância, pois consideram as escolas como norteadoras do aprendizado e da socialização dos jovens.E isso, é um fator importante,uma vez que a formação social do indivíduo é fundamental para sua inserção no mercado de trabalho e convívio em geral na sociedade. Portanto, os impasses que atordoam a infraestrutura e crença dos pais na educação a distância precisam ser mitigados.O governo, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), deve investir através de verbas públicas na área da educação, tanto em sedes que forneçam internet para as regiões com precária infraestrutura a fim de ampliar o acesso para a população, quanto em palestras abertas para que expliquem os pros e contras do aprendizado em casa.