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Enviada em: 09/07/2019

Platão, filósofo grego, afirmou, através do Mito da Caverna, que o conhecimento na Terra são sombras, defendendo a importância da investigação filosófica na compreensão da realidade. No século XXI, alguns temas ainda reforçam essa ideia. A reflexão em torno das perspectivas e desafios da educação a distância (EaD) no Brasil encaixa-se em tal cenário. Isso se deve, sobretudo, ao preconceito sofrido por aqueles que optam por tal modalidade de aprendizado. Assim, é fundamental encontrar soluções para esse óbice.         Vale salientar de início, que muitos cursos online são estigmatizados e vistos com desprezo por uma parcela da sociedade. Apesar da graduação online formar profissionais plenamente capacitados e aptos para lidar com os desafios do mercado de trabalho, muitas pessoas acreditam que a educação a distância não transmite o mesmo peso que um diploma presencial. Além disso, algumas empresas julgam que o aluno formado em ambientes virtuais é “preguiçoso”, embora a dedicação e a disciplina exigidas sejam traços marcantes da realidade do EaD.       Ademais, a tendência é que o ensino a distância crie raízes e se estabilize como método de aprendizagem. De acordo com o site G1, no Brasil, atualmente, existe aproximadamente 2 milhões de alunos matriculados na graduação a distância. Logo, o curso online surge como opção de qualificação em detrimento do curso presencial. Isso ocorre porque, geralmente, muitos estudantes não dispõem de tempo, pois estão envolvidos em outras atividades.           Diante do exposto, medidas se fazem necessárias para resolver o impasse. Cabe ao Ministério da Educação criar campanhas educativas. Isso será realizado por meio de voluntários que irão as ruas orientar e sanar as dúvidas da população acerca do ensino a distância, a fim de remover todos os estigmas sobre esse tema. Outrossim, o Estado deve ofertar cursos EaD para os indivíduos que exercem atividade laboral, com o intuito de aperfeiçoar a mão de obra do país.