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Enviada em: 18/07/2019

No início de 1970, a Educação a Distância ganha suporte televisivo com o projeto SACI (Sistema Avançado de Comunicações Interdisciplinares), transmitindo a educação via satélite, e dentre eles pode-se destacar o Telecurso e a Tv Escola, tendo como objetivo a exposição educativa. Dessa forma, com o processo de globalização e avanço tecnológico é notório que atualmente se é utilizado a internet vinculada com aparelhos eletrônicos pela expansão e facilidade. Logo, é preciso analisar como a dependência virtual e a redução de alunos na graduação presencial contribuem para essa problemática.      Inicialmente, o primeiro fator que aparece como impulsionador é a dependência virtual. Entende-se, com isso, que o processo de modernidade quanto ao ensino por meio da internet traz preocupações em relação a vida pessoal do estudante, pois a sociedade está cada vez maus dependente dos meios tecnológicos e esquecem de interagir fora das telas, e assim, acabam perdendo o contato físico, até mesmo não buscando outras fontes de estudo como, livros e aulas presenciais, se isolando então da realidade. Ademais, segundo o site O Globo, pesquisa mostra que 22% dos jovens são dependentes da web e que vício causa isolamento e afeta a educação. Sendo assim, é necessário que subterfúgios sejam encontrados para que esse empecilho não perdure.      Outrossim, é válido ressaltar que a redução de alunos nas graduações presenciais auxiliam na disseminação desse empasse. Nesse viés, vê-se que, com a crescente da EAD (Educação a Distância) os alunos a preferem pela comodidade de ficar em casa e assistir a aula na hora que preferir e fazer seu planejamento conforme sua rotina, porém isso faz com que os cursos presenciais percam seu público físico, e também, acaba prejudicando os professores, pois muitos dependem e ainda trabalham apenas com aulas oculares. Isto é, conforme a pesquisa feita pelo Sagah (Soluções Educacionais Integradas), as projeções apontam que em 2023, mais alunos estarão matriculados em um curso a distância do que um curso presencial. Destarte, medidas são necessárias para atenuar essa adversidade.      Portanto, é imperativo que o Ministério da Educação que tem como função social regrar e organizar a sociedade por intermédio da educação, promova, em todas as escolas e universidades brasileiras, debates sobre a importância da Educação a Distância e a preservação dos cursos presenciais, tendo a participação de mestres e doutores na área educativa, através de simpósios e palestras, uma vez que esses projetos ajudam na autorreflexão do indivíduo, a fim de amenizar o individualismo virtual e retomar a valorização da didática presencial.