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Enviada em: 19/07/2019

Com o advento da escrita, os saberes puderam ser transmitidos de forma mais eficaz entre os indivíduos. Desde então, muito se aprimorou em relação às formas de obtenção de conhecimento. Um grande exemplo é a educação à distância, que significou uma grande revolução no acesso ao ensino, e trouxe consigo grandes perspectivas e desafios.       Em primeiro lugar, a educação à distância é muito benéfica pois amplia as possibilidades de acesso ao ensino. Com a Revolução Técnico-Científica Informacional, o mundo ficou ainda mais conectado e o conhecimento deixou de se restringir à seletos polos de informação. Assim, o EAD pode significar, por exemplo, a não necessidade do êxodo para capitais do país em busca de cursos de qualificação profissional. Além disso, o estudo em casa também é vantajoso ao aluno que, ao economizar o tempo com transporte, consegue encaixar as aulas em sua rotina, possibilitando seu aprendizado.       Entretanto, existem diversos desafios em torno da EAD no Brasil. O maior deles é a falta de acesso à tecnologia em diversos locais do país, que consequentemente impede o acesso dessas famílias à educação à distância. Outro problema é a massificação do conhecimento, que tira sua análise mais profunda. Pela perspectiva fordista do "tempo é dinheiro", é possível que os alunos, com a ausência de debates e aulas práticas e visando acabar o curso mais rápido, se dediquem menos e se formem sabendo superficialmente sobre o tema.       Assim, são necessárias medidas que ampliem o acesso à educação à distância no país, bem como garantam a profundidade exigida em seus cursos. O Ministério da Educação deve, portanto, executar um projeto que vise a inserção tecnológica dos lugares mais remotos do país, com o financiamento social para a compra de computadores e a instalação de internet. Além disso, deve estabelecer um prazo para que as faculdades federais disponibilizem seus cursos de maneira virtual e garantir que sua complexidade seja a mesma exigida nos cursos presenciais.