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Enviada em: 20/07/2019

O Ensino a Distância (EAD) é uma modalidade que cresce a cada ano no país. Segundo o Inep, no ano de 2018, houve uma queda de 3% nas matrículas em cursos presenciais, enquanto aumentou em mais de 20% no formato a distância. Este fato indica maiores oportunidades à população de ter acesso ao ensino, mas também traz consigo impasses a ser enfrentados, por ser um modelo ainda novo.       Por um lado, o EAD representa a democratização da educação. Os custos de um curso são reduzidos imensamente. Segundo a Hoper Educação, a mensalidade média nestes cursos é de 265 reais, enquanto nos presenciais é de 780 reais. Além disso, há a flexibilização do tempo, para os alunos que precisam trabalhar e estudar. E, ainda, o acesso aos que moram em lugares isolados, como muitos alunos do estado do Amazonas, onde há muitos locais atingíveis apenas por água.       Já por outro lado, esta categoria de ensino é ainda muito criticada, e a qualidade de seus profissionais é posta em dúvida. Primeiramente, por ser um curso "condensado", em que o conteúdo é dado mais rapidamente. Além disso, porque há muitas instituições não reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC) que são chamadas de "fábricas de diploma", que não te qualidade de ensino e findam por gerar na sociedade preconceito contra este ramo de ensino.        Portanto, entende-se que o Ensino a Distância traz muitos benefícios à população brasileira, e que medidas devem ser tomadas a fim de ampliá-lo e solucionar os entraves relacionados ao mesmo. Para tal, faz-se mister que o Ministério da Educação amplie a fiscalização sobre falsas instituições de ensino para evitar que enganem alunos, e também que divulgue mais informações do EAD em campanhas para jovens em idade pré-universitária e em redes televisivas a fim de desfazer o preconceito envolto na modalidade.