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Enviada em: 21/07/2019

Falta de tempo, longas jornadas de trabalho, faculdades longes dos principais centros periféricos brasileiros são um dos desafios enfrentados diariamente pela parcela da população que decide optar pelo EAD - ensino à distância, devido a essas dificuldades. Entretanto, apesar da praticidade, essa nova forma de ensino que revolucionou a educação brasileira, ainda enfrenta agruras devido a falta de investimentos dessa modalidade nas universidades públicas.  Desenvolvido com a proposta inovadora de trazer ao estudante a liberdade de estudar em casa e de adequar seus horários, sem a necessidade de ter que ir à faculdade assistir às aulas, o EAD encara ainda sérios problemas, pois, segundo a revista Cruso É, cerca de 90% das faculdades que oferecem essa modalidade de ensino são particulares, ainda que a mensalidade seja mais barata, o cidadão comum que ganha até dois salários mínimos precisa desembolsar do pouco que ganha para conseguir cursar uma graduação onde seja possível conciliar com o trabalho, devido a pouquíssimas universidades públicas não oferecem o EAD.  Segundo pesquisas do jornal Folha De São Paulo, cerca de 55% dos jovens entre 20 e 30 anos que trabalham cerca de 8 horas por dia, tem optado pelo ensino à distância. Além disso, dados coletados do Ministério da Educação, mostraram que o EAD tem obtido média 4 do máximo de 5 das avaliações de qualidade de ensino, ou seja, tem sido muito eficaz. " A liberdade de estudar em casa, no seu tempo, tira do aluno a pressão e o medo de não dar conta por causa do trabalho" Afirma secretário do MEC.  Portanto, é notória a necessidade do Estado de elaborar políticas públicas, isto é, fomentar o incentivo das universidades públicas de trabalharem com o ensino à distância, por meio de projetos elaborados no congresso nacional a fim de destinar mais verbas para que as mesmas venham a trazer essa opção de ensino para quem não pode pagar, facilitando para  o cidadão comum de ascender profissionalmente sem precisar abrir mão do seu emprego.