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Enviada em: 06/08/2019

Segundo o Artigo 205 da Constituição Federal brasileira, sancionada em 1988, todos tem direito à educação, sendo esta, dever do Estado e considerada a ferramenta primordial para o desenvolvimento da sociedade. Hodiernamente,  a internet tornou - se um fator protagonista para o crescimento cultural e intelectual, visto como facilitador em muitos aspectos, inclusive na educação. Assim, fazendo com que, muitas pessoas que não poderiam estar presentes em uma instituição de ensino física, tivessem  oportunidade de estudar. Todavia, embora a educação à distância( EAD) tenha se fortalecido, essa maneira de ensino ainda enfrenta desafios, sobretudo, pela falta de investimento.       É imprescindível destacar que, desde o século XX, as mulheres tiveram direito de estudar e, logo, exercer profissões de sua preferência. Segundo o último Censo, divulgado em 2017, pela Associação Brasileira de Educação à Distância (ABED), as mulheres compõem a maior porcentagem de matrículas em faculdades EADs, sendo estas, tanto públicas como privadas. Assim, esse módulo de ensino consegue ir além, quebrando paradigmas culturais. Ademais, pode - se perceber o quanto foi facilitador essa nova modalidade de ensino, proporcionado oportunidades ímpares, e colaborando de maneira direta para desenraizar o preconceito sofrido pelo sexo feminino desde o início da civilização.       Outrossim, essa nova forma de educação proporciona a sociedade comodidade de estudar no conforto da sua residência, além de proporcionar que o próprio aluno organize seus estudos de acordo com o seu tempo . No entanto, essa tecnologia de ensino ainda sofre discriminação, sendo tachadas como "educação de farsa". Uma vez que, na maioria das vezes, geralmente em instituições privadas,  se torna frequente a  dispersão do aluno, ou seja, quando ele se senti desmotivado e não atende a proposta de ensino da entidade, ferindo o objetivo principal: fazer com que à educação a distância seja menos eficaz do que a presencial. Isso reflexo, muitas vezes, na falta de acompanhamento da instituição no aprendizado do aluno, visando apenas a lucratividade.       Fica claro, portanto, que embora benéfica, a educação à distância,  ainda enfrenta muitos desafios no cenário brasileiro. Logo, para que esse modelo educacional continue crescendo, é necessário que o Ministério da Educação e de Cultura, por meio de verbas governamentais, amplie o investimento na melhoria e no desenvolvimento das plataformas virtuais, assim, oportunizando a capacitação dos professores que prestam serviço nessas entidades, a fim de estabelecer um elo de compromisso de ensino e aprendizagem entre orientadores e acadêmicos. Ademais, no caso de instituições privadas, cabe ao Congresso Nacional elaborar leis que aumentem a fiscalização, em prol de assistir os alunos que sentem dificuldades. Com isso, os desafios da educação à distância seriam vencidos.