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Enviada em: 04/08/2019

"A educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo", disse Nelson Mandela. Ao afirmar isso, o ex-líder sul-africano ressaltava a importância da instrução para o desenvolvimento da humanidade, de forma a valorizá-la em todas as maneiras. No Brasil, por exemplo, o modelo de ensino à distância (EaD) é crescente na contemporaneidade, principalmente, devido ao menor custo e à maior flexibilidade para o estudante. Desse modo, é evidente a pertinência de abordar essa temática e suas perspectivas no território nacional, uma vez que, embora represente um avanço demasiadamente benéfico, há desafios para a sua integralização.    A princípio, o primeiro tipo de EaD ocorreu em 1840, na Inglaterra, e tinha o material impresso como recurso didático, o qual era entregue pelos correios na casa dos assinantes. Desde então, o meio evoluiu, e hoje, em razão do advento da globalização, a internet torna cada vez mais fácil a obtenção desses serviços (vídeos, orientações, livros, entre outros), de modo que, em 2023, segundo pesquisa da Sagah, mais brasileiros estarão matriculados em cursos "online" do que em presenciais. Sob esse viés, é notória a vantagem dessa nova modalidade pedagógica para os alunos, pois a comodidade e o valor reduzido possibilitam uma maior capacitação dos futuros profissionais da Pátria.    Outrossim, de acordo com o Censo da Educação Superior, em 2017, os estudantes da instrução não-presencial chegaram a 21,2% das matrículas em faculdades do País. Entretanto, apesar da abrangência desse meio, áreas mais remotas, sem muito acesso à tecnologia, são prejudicadas, visto que, infelizmente, são desprovidas dessa regalia da população mais abastada. Por conseguinte, é perceptível que, além de criar novos modelos instrutivos, é necessário providenciar também o alcance a eles para toda a comunidade, a fim de democratizar o processo didático.    Destarte, baseando-se na premissa de Mandela, é preciso que o Primeiro Setor - responsável por administrar, legislar e fiscalizar a Nação, bem como por atender os interesses do povo -, por meio dos Poderes Executivo e Legislativo, crie políticas públicas que facilitem o acesso de todos à implementação da aprendizagem à distância, como a informação a todos os grupos sobre a existência desse método, mediante instalação de internet elaboração de cursos de informática gratuitos oferecidos à parcela com menos renda da Pátria, além da divulgação do serviço nas mídias tradicionais e digitais. Assim, à posteridade, o Brasil poderá ser lugar de igualdade de oportunidades e de profissionais mais qualificados, independente da classe social.