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Enviada em: 06/08/2019

No Brasil, desde o século XX verificavam-se tentativas, por parte de órgãos educadores, de quebrar a barreira física entre professor e aluno através de cursos proferidos a distância via rádio, cartas ou fitas de vídeo.Seguindo essa tendência, o número de estudantes matriculados em modalidades de ensino não presenciais tem crescido cada vez mais.No entanto, embora a ideia seja bastante promissora, ainda há muitos desafios que a cercam e que precisam ser vencidos.   O Ensino a Distância(EAD) promove a descentralização do conhecimento, de modo a criar uma rede de compartilhamento de informações entre várias pessoas.Tal fenômeno ocorre devido o grande alcance atingido, além de ser uma boa opção de baixo custo a qual o estudante tem maior flexibilidade no tempo investido para as atividades educacionais.Por exemplo, segundo dados da Associação Brasileira de Educação a Distância, em 2017, cerca de 7 milhões de brasileiros estavam matriculados em alguma modalidade EAD, informações estas que revelam e ajudam a compreender a magnitude desta tendência.   Porém, ainda há muitas críticas à qualidade e credibilidade dos serviços de ensino a distância. Embora a educação seja a melhor arma que temos para mudar o mundo, frase do ativista Nelson Mandela, muitos especialistas acreditam que a pouca interação entre professor e aluno, bem como o precário número de aulas práticas não são suficientes para a boa formação do estudante.Além disso, a ausência da inclusão digital dificulta uma maior difusão do ensino a distância. Pois muitas famílias de baixa renda não possuem condições de adquirir certos produtos tecnológicos necessários ao EAD.   Portanto, medidas estratégias são necessárias para tornar a modalidade EAD mais eficiente e viável. Para isso, o Ministério da Fazenda deve diminuir os impostos sobre produtos digitais, direcionando investimentos de modo a melhorar o acesso à tecnologia e consequente ensino a distância.Além disso, O Ministério da Educação poderia fiscalizar, através de avaliações periódicas que revelariam o desempenho das instituições provedoras dos cursos, de modo a incentivar a melhora na qualidade dos serviços e dar maior credibilidade.