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Enviada em: 12/08/2019

A ascensão da 3º Revolução Industrial trouxe a internet como protagonista do século XXI, sendo cada vez mais explorada e, consequentemente, exercendo funções, que antes eram exclusivas dos seres humanos, na sociedade. A educação à distância no Brasil surge, então, como fruto de tal advento, sob o propósito de oferecer uma educação menos burocrática e mais flexível em relação aos horários, dispensando a necessidade de locomoção diária até o centro de ensino e tornando as mensalidades mais acessíveis. Contudo, vem sendo constantemente criticado e questionado principalmente por educadores, diante do fato de que existem muitos problemas dentro da moderna modalidade de ensino.   Dessa forma, é necessário pontuar primeiramente que os desafios da educação à distância no Brasil estão enraizados no fato de  que o citado meio de ensino não possui leis e procedimentos de fiscalização adequados e eficientes, permitindo que o aluno pague por uma educação, que em muitas vezes, não é de qualidade. E devido ao fato de ser dado ao estudante o máximo de liberdade individual possível, os seus estudos dependem, quase de maneira integral, de sua organização e disciplina, que por sua vez nem sempre são possíveis, visto que não é homogênea forma de se planejar das pessoas, isto é, o cronograma esperado pela instituição de ensino não é executado da mesma forma por todos os alunos.   Em segundo plano, é necessário correlacionar o fato de que a principal facilidade da EAD é a possibilidade dada à cada aluno definir seu próprio cronograma , de acordo com sua rotina, com o perfil dos matriculados no dito sistema. Segundo a Associação Brasileira da Educação à Distância, o perfil de quem estuda à distância são mulheres que voltaram aos estudos depois de adultas, isto é , são pessoas que não conseguiram concluir seus estudos devido à fatores financeiros ou circunstanciais. Portanto, a educação à distância se torna a única chance de obter um diploma para grande parte da população brasileira, tendo, como tendência para no futuro, se fundir cada vez mais com a educação presencial, sendo, então, os cursos semipiresencias a perspectiva para a EAD.   Esse hibridismo é muito positivo para a sociedade, permitindo que sejam exploradas as vantagens de ambas modalidades, atividades práticas, apresentações e discussões em grupo, e aulas teóricas á distância, oferecendo assim, dinamismo, eficiência e praticidade de maneira simultânea. Entretanto é fundamental que o MEC, juntamente com o legislativo, volte a exigir a carga mínima aos cursos de EAD, assim como uma fiscalização mais rígida nas instituições, impedindo que os cursos à distância se tornem "fábricas de diplomas".