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Enviada em: 13/08/2019

De acordo com Rousseau, a natureza do homem é boa, mas a sociedade possui causas que o tornam "miserável"; no contexto brasileiro, os desafios da educação à distância e sua perspectiva é uma delas. Rente a esse quadro, nota-se que a necessidade de uma infraestrutura de ensino junto a evolução do aprendizado são pontos importantes para a educação a distância.   Primariamente, destaca-se que não são todos os cursos que permitem o modelo de ensino 100% EAD. Nesse sentido, ocorre que a necessidade de aulas práticas torna-se um desafio para os estudantes da categoria a distância, pois como se trata de video-aulas em suma, a interação física com equipamentos, materiais de estudos específicos ou laboratórios é minimizada ao contrario do que  ocorre com os polos presenciais, fato essencial para uma formação acadêmica de qualidade e com experiência. Prova disso é a afirmação do Presidente do Conselho Federal de Biomedicina, o qual  aponta "a falta do mínimo do número de aulas em laboratórios, presenciais.", como motivo para negação de estudantes na modalidade EAD em biomedicina. Assim, fica claro o desafio da EAD.    Secundariamente, observa-se que a flexibilização do ensino das salas de aula com o EAD proporciona perspectivas positivas para os estudantes atuais. Nesse âmbito, tem-se que o modelo de ensino a distância acaba por afirmar o contato com a tecnologia e permitir a flexibilização do horário do aluno, visto que por se tratar de aulas gravadas, pode-se adaptar o aprendizado da aula ao melhor horário e rotina, o que diminui a evasão de jovens imersos na tecnologia do mundo atual. Tal assertiva é embasada na teoria do sociólogo Manuel Castells sobre as novas gerações, o qual afirma que o modelo vertical e tradicional de educação gera o descontentamento e abandono de jovens das aulas, fato esse atenuado pela EAD devido a junção da tecnologia a educação. Desse modo, fica evidente a perspectiva da EAD.   Diante do exposto, cabe as autoridades competentes tomar providencias para sanar o problema. Para isso, cabe ao Estado, como responsável pela educação dos cidadãos, viabilizar o modelo de educação a distância para nas diversas áreas, por meio do equilíbrio entre o ensino presencial prático e aulas a distância , com intuito de formar cada vez mais profissionais de qualidade. Ademais, e de extrema importância que o Ministério da Educação avalie o método de educação a distância, por intermédio da avaliação de  implementações graduais e conjuntas da tecnologia nas escolas, com fim de atualizar e melhorar os métodos educacionais brasileiros. Dessa maneira, irá obter-se uma educação a distância de boa qualidade no Brasil.