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Enviada em: 15/08/2019

A educação à distância (EAD) tornou-se uma realidade brasileira, e vem gerando grandes controvérsias. De um lado estão as pessoas que recorrem a esse tipo de serviço, que o defendem pela flexibilidade de horários, poder estudar em qualquer lugar e os preços acessíveis tornando a educação mais democrática. Do outro lado estão especialistas em educação questionando a qualidade e eficiência desse método. Tendo isso em mente, nota-se que, o ensino à distância, apesar de ser um passo revolucionário na educação ainda possui defeitos que precisam ser avaliados e corrigidos.    Segundo Nelson Mandela, "a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". Embasando nisso, a democratização da educação é essencial para o momento de desenvolvimento que o país está passando. O mercado de trabalho exige cada vez mais qualificação, ou seja, o porte de diplomas e certificados de capacitação. A EAD seria um meio de facilitar a obtenção dessa qualificação exigida para pessoas que não tem a oportunidade de frequentar instituições de ensino física por inúmeros motivos, como a falta de tempo e condições financeiras.    Entretanto, apesar de todas as vantagens apresentadas alguns especialistas questionam a eficiência do método. De acordo com César Callegari presidente do Instituto Brasileiro de Sociologia Aplicada, "estamos formando profissionais deficitários na sua formação que terão repercussão grande na qualidade do ensino quando eles se tornarem professores". É importante ressaltar que, é essencial exigir cada vez mais que a qualidade da educação, seja ela presencial ou à distância, seja elevada.    Dessa forma, constata-se que a educação à distância é muito promissora para o Brasil e que medidas como a ampliação da fiscalização e cobrança por melhorias por parte do MEC seriam necessárias para amenizar essa problemática e trazer mais segurança para os adeptos desse método.