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Enviada em: 16/08/2019

A internet, criada no contexto da Guerra Fria com objetivos militares, permitiu que as pessoas se conectassem, não só com outras pessoas, como também com mais informações. Por conseguinte, a educação tem se tornado cada vez mais tecnológica, já que, no mínimo, 20% dos universitários brasileiros estão matriculados na modalidade EAD, afirma o censo do MEC. Logo, para analisar a conjuntura dessa nova modalidade, deve-se analisar as perspectivas e os desafios dela.      A priori, o ensino à distância cria boas perspectivas sobre o sistema educacional do Brasil. Essas perspectivas positivas são projetadas devido à precariedade escolar e universitária que o país apresenta, onde grande parcela da população não tem condições se formar. Prova disso foi a pesquisa que o Instituto Matemático da UFSCAR realizou, a qual permitiu concluir que o EAD é, em média, 65% mais barato que a modalidade presencial. Diante do exposto, a expectativa de uma ampliação do acesso à educação é animadora.      Todavia, essa forma de estudar, justamente por ser à distância, ainda apresenta grandes desafios. Nesse sentido, nota-se uma maior dificuldade de realização dos cursos essencialmente práticos. Esses cursos, por exemplo, a graduação em Educação Física, necessitam de muitas aulas práticas, além das provas presenciais. Então, com a ausência ou com uma pequena presença das aulas práticas na grade curricular, essa forma de estudar formaria péssimos profissionais.        Portanto, faz-se mister que atitudes sejam tomadas para melhorar essa conjuntura. Dessa forma, o Ministério da Educação deve atuar junto às redes particulares de ensino, para, não só oferecer bolsas de estudos, como também oferecer a modalidade EAD nas universidades públicas, a fim de ampliar o acesso à educação. Ademais, os coordenadores e diretores dos cursos oferecidos devem oferecer mais atividades e aulas presenciais, com o propósito de formar bons profissionais. Assim, a internet, pode ser usada da melhor forma possível.