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Enviada em: 19/08/2019

A modalidade de ensino à distância (EaD) cresceu muito no Brasil, chegando a representar cerca de 21% do total de matrículas no ensino superior, em 2019 - segundo dados extraídos do site g1. Mas, apesar des perspectivas positivas, a qualidade do EaD ainda é duvidosa nacionalmente.    Isso acontece, entre outros motivos, porque os cursos à distância não são tão fiscalizados quanto os presenciais. O Ministério da Educação (MEC) tem sistemas - como o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos (IGC) - que avaliam a qualidade das universidades e seus cursos presenciais periodicamente, e fecha os que obtiveram notas insatisfatórias. Mas os cursos de EaD não passam por esse controle de qualidade. Logo, não é possível comprovar se os profissionais formados à distância estão realmente aptos para o mercado de trabalho.    Mesmo assim, essa é uma modalidade de ensino que tende a crescer no Brasil. Isso ocorre por várias razões, incluindo os preços mais acessíveis, os horários  flexíveis - necessários para os alunos que trabalham para pagar o curso - e a facilidade de acesso ao conteúdo, disponível on-line, e não apenas nos prédios físicos o que dispensa viagens diárias caras e cansativas.    Portanto, é essencial que o MEC passe a fiscalizar os cursos de EaD, assim como faz com os presenciais. Para tanto esse Ministério deve aplicar o CPC e o IGC também às instituições e cursos de graduação à distância, garantindo que apenas os cursos de qualidade permaneçam co mercado.