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Enviada em: 20/08/2019

O EAD (ensino a distância) foi impulsionado através do uso constante de redes tecnológicas pela sociedade contemporânea e facilitou posteriormente, o acesso ao conhecimento por meio de plataformas digitais e complementou os mecanismos já existentes, como o ensino presencial. Apesar do ensino a distância democratizar a educação, muitos brasileiros enfrentam obstáculos ao utilizarem as plataformas cibernéticas, como a dificuldade em manuseá-la e a incapacidade de acessá-las mediante a sua restrição à internet.  Em primeiro plano, a virtualização do meio é a continuação da realidade. A ideia supracitada foi fundamentada pelo filósofo Pierre Lévy e demonstra que a sociedade atual deve conviver harmoniosamente com as novas tecnologias. Contudo, muitos usuários idosos ao se depararem com tal conhecimento digital não possuem o treinamento necessário para desfrutá- lo. Portanto, não há investimentos governamentais no que tange ao treinamento dos idosos no âmbito digital, contribuindo para o isolamento social da terceira idade.  Outroassim, para fomentar o uso coletivo de ensino a distância é imprescindível a existência de uma rede de banda larga acessível financeiramente e geograficamente. Em contrapartida, existem regiões afastadas dos centros urbanos que não possuem distribuição igualitária e eficaz da rede, o que contribui para a marginalização dos grupos de baixa renda. Destarte, é mister do Estado promover acesso à educação a distância à toda a população, a fim de estimular o intelecto dos brasileiros. O Ministério da ciência, tecnologia, inovação e comunicação (MCTIC) deve baratear a distribuição de rede nos locais marginalizados através da parceria com empresas privadas de telecomunicações. Adicionalmente, o (MCTIC) em parceria com o (MEC) Ministério da educação e cultura devem promover oficinas ministradas por profissionais na educação digital, a fim de ensinar a população a manusear as plataformas cibernéticas corretamente.