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Enviada em: 18/04/2018

A partir do século XVIII, surge na Europa um movimento intelectual, o Iluminismo, baseado nos ideais de igualdade e liberdade. No entanto, quando se observa a pobreza no Brasil, percebe-se que esse ideal iluminista não é posto em prática, tornando-se uma questão a ser discutida em todas as instâncias da sociedade. Nesse sentido, as péssimas condições impostas pelo Governo e a pouca escolaridade, dificultam a resolução dessa problemática, o que configura um grave problema social.          Sob esse viés, as condições impostas pelo governo acarretam no número de pobres no estado brasileiro. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 6,4 % da população que habita no Brasil, ou seja, aproximadamente 13 milhões, vivem em pobreza extrema, tendo uma parcela da governança, visto que a mesma não dispõe uma educação de qualidade e nem oportunidades de empregos. Em conformidade com os princípios do filósofo suíço Rousseau, essa situação configura-se uma ruptura do “contrato social”, já que o Estado não cumpre seu dever de manter a ordem, assegurar a defesa, promover o bem-estar e o progresso do corpo social, para a concretude da igualdade e justiça entre os membros da sociedade, expondo os menos favorecidos a uma situação de ainda maior exclusão e desrespeito.           Além disso, a escolaridade no território brasileiro é falha, não apenas por não abranger a todos que necessitam, mas também por possuir profissionais pouco capacitados dentro das escolas e universidades. A vista de tal preceito, é perceptível que o Governo não cumpre o seu papel de garantir o acesso universal a todos os direitos democráticos, configurando-se uma chaga social que demanda imediata resolução, pois fere a livre expressão individual.             Portanto, para que os ideais de igualdade e liberdade não sejam apenas uma aspiração teórica, mas uma medida prática, é fundamental que o Governo promova por meio de políticas públicas eficazes, projetos e campanhas educativas, a fim de que a população tenha sua dignidade humana preservada, um acompanhamento mais preciso e a garantia da eficiência dos princípios constitucionais, podendo assim, evitar a intensificação da pobreza e conceber a ruptura de certos tabus para que esse tecido social não viva a realidade das sombras, como na alegoria da caverna do filósofo Platão.