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Enviada em: 19/04/2018

A partir do século XVIII, surge na Europa um movimento intelectual, o Iluminismo, baseado nos ideais de igualdade e liberdade. No entanto, quando se observa a pobreza no Brasil, percebe-se que esse ideal iluminista não é posto em prática, tornando-se uma questão a ser discutida em todas as instâncias da sociedade. Nesse sentido, as péssimas condições impostas pelo Governo e a pouca escolaridade, dificultam a resolução dessa problemática, o que configura um grave problema social.                  Sob esse viés, as condições impostas pelo Governo acarretam o número de pobres no Brasil, tendo em vista que os governantes não dispõem empregos e recursos para melhorar a vida da população, fazendo com que o rico fique cada vez mais rico e o pobre cada vez mais pobre. Em conformidade com os princípios do filósofo suíço Rousseau, essa situação configura-se uma ruptura do “contrato social”, já que o Estado não cumpre seu dever de manter o bem-estar e o progresso do corpo social, para a concretude da igualdade e justiça entre os membros da sociedade, expondo os menos favorecidos uma situação de ainda maior exclusão e desrespeito.                          Além disso, a má formação socioeducacional do brasileiro é um fator determinante para a permanência da pobreza. A escolaridade no território brasileiro é falha, não apenas por não abranger todos que necessitam, mas também por possuir profissionais pouco capacitados dentro das escolas e universidades. À vista de tal preceito, é perceptível que o Governo não cumpre o seu papel de garantir o acesso universal a todos os direitos democráticos, principalmente à educação, configurando-se uma chaga social que demanda imediata resolução, pois fere a livre expressão individual.                           Para que os ideais de igualdade e liberdade, portanto, não sejam apenas uma aspiração teórica, mas uma medida prática, é fundamental que o governo promova por meio de políticas públicas eficazes, projetos e campanhas educativas, a fim de que a população tenha sua dignidade humana preservada, um acompanhamento mais preciso e a garantia da eficiência dos princípios constitucionais, podendo assim, evitar a intensificação da pobreza e conceber a ruptura de certos tabus para que esse tecido social não viva a realidade das sombras, como na alegoria da caverna do filósofo Platão.