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Enviada em: 30/04/2018

A pobreza a todo o momento esteve presente na sociedade brasileira, porém, atualmente, esse fato adquiriu novos panoramas, no qual vale ressaltar que o Brasil está entre os 10 países mais desiguais do mundo, segundo a pesquisa da Organização das Nações Unidas. A situação atual obteve bases no contexto histórico do país, que, infelizmente se perpetuou. Ademais, a vulnerabilidade social instituída pela miséria ocasiona distintas consequências.    A carência social está relacionada ao crescimento demográfico e a falta de assistência às pessoas desprovidas na sociedade. As duas definições podem ser introduzidas no período pós-escravidão, em que os escravos foram libertos e houve ampla imigração para o Brasil em busca de uma vida melhor. Em ambos os casos os indivíduos foram negligenciados e não tiveram sua adesão na sociedade. O autor brasileiro, Aluísio de Azevedo retratou em seu livro “O Cortiço” a vida das pessoas neste contexto na cidade do Rio de Janeiro, mostrando muitos aspectos, mas, essencialmente, e as moradias nas periferias. Esse é o exemplo mais explicito da perpetuação da desigualdade, pois no século XIX existem inúmeras comunidades com condições análogas.   Quando existem pessoas exclusas de ter uma “vida digna”, ou seja, adequada alimentação, moradia e educação tornam-se vulneráveis em diferentes âmbitos. A violência, por exemplo, está mais propensa entre os indivíduos que residem nas periferias. O advento da tecnologia, por sua vez agrava o desemprego, essencialmente, àqueles que não possuem profissionalização, fato que esta relacionada com a ausência de educação escolar no passado, assim percebe- se um ciclo em relação à pobreza. Não basta programa assistencialista, como a Bolsa Família que auxilia na renda familiar, os desafios estão nos problemas na área da saúde, educação e ampliação de qualificação profissional.   A situação atual do país nesse contexto, portanto, podem ser reduzidos.O combate à pobreza não é apenas uma preocupação do governo, a sociedade tem função fundamental em reunir esforços para criação de condições melhores para a sociedade. No âmbito social, as pessoas devem incluir ações que valorize o desenvolvimento coletivo, como criação de hortas comunitárias, divulgação de vagas de emprego pelo bairro, arrecadação de roupas e alimentos. Em relação aos atos governamentais, é essencial a valorização da educação de qualidade para os jovens, pois diminuiria a evasão escolar, no qual se relaciona com a estrutura das escolas, como também a didática dos professores, além de atentar-se a exclusões sociais que ocorrem no ambiente escolar entre os alunos. Da mesma forma a geração de cursos profissionalizantes gratuitos para a população, o que seria benéfico aos indivíduos como também o comercio local. A união do Estado com a sociedade poderá erradicar esse mal .