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Enviada em: 09/05/2018

Segundo Gandgi: "O futuro depende do que fazemos no presente". Nesse sentido, combater a miséria no agora é essencial para garantir a plena cidadania à posteriori. Entretanto, no Brasil, os entraves burocráticos à produção de riqueza e a má distribuição de renda dificultam o combate à pobreza no país.        É importante pontuar, de início, que na visão do economista escocês Adam Smith, o estado de pobreza é o mais comum, na humanidade e na história. O economista julga ainda, que a produção de riqueza numa sociedade liberal é a forma mais eficaz de reverter esse panorama. Todavia, no Brasil, os encargos da máquina pública e a intervenção do Estado na economia, se dão pela contratação de um grande número de burocratas bem remunerados, pela pesada carga tributária e por outros gastos que em nada ajudam na redução da miséria. Essa estrutura de Estado, desfavorece o empreendedorismo, dificulta a geração de emprego e a consequente geração de riqueza.        Contudo, é válido salientar, ainda, a incapacidade do liberalismo na distribuição de renda. Durante a revolução industrial inglesa, a pobreza e a degradação humana, tomaram conta das cidades do Reino Unido, evidenciando a necessidade de intervenção do Estado nas relações de trabalho. Nesse e em outros episódios históricos é clara a necessidade de o Estado intervir nas situações de miséria, garantido à todos os cidadãos mínimas condições de subsistência e dignidade. O Estado deve, pois, suprir as necessidades mais básicas da população como alimentação, saúde, moradia, educação e segurança.        "Das virtudes do homem, a maior é a razoabilidade", já escrevera Vitor Hugo. Dessa forma, o combate a pobreza se dará pela alteração das prioridades públicas. O Estado, em todas as suas instâncias, deve ,portanto, reduzir os gastos com burocracia, minimizar a carga tributárias, para, então, priorizar as políticas públicas de combate as desigualdades e injustiças sociais.