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Enviada em: 09/10/2018

''Morrer de emboscada antes dos vinte anos, de velhice antes dos trinta, e de fome um pouco a cada dia''. No livro ''Vida e morte Severina'', escrito por João de Cabral de Melo Neto que fez parte da geração de 45 do Modernismo, mostra Severino. Um retirante que foge da fome e a da seca e ao longo do seu caminho só encontra a morte. Analogamente, é normal ver pessoas saindo de suas casas e indo em direção a outras cidades fugindo da fome e da pobreza que as assolam. É, portanto, preciso analisar as características que tornam a pobreza como algo persistente.   A priori, a grande concentração de capital na mão de poucos e de latifúndios, consiste em uma maior desigualdade. A má distribuição de renda faz com que o dinheiro não chegue nas mãos dos pobres, salientando a pobreza em grande escala. Posteriormente, a grande concentração de terras estabelece disputas entre trabalhadores e donatários, e o trabalhador acaba saindo perdedor. Como consequência desses dois fatos, os indivíduos encontram-se em situação de pobreza, tendo que migrar para procurar empregos nas capitais.   Primordialmente, a educação é o único meio capaz de mudar esse quadro, entretanto poucas pessoas tem acesso a educação. Dado que muitos saem das escolas para poderem trabalhar e terem algo que comer, acabam não se formando e não tendo uma formação profissional. Por consequência, a falta de um diploma acaba fazendo com que o individuo não arrume um trabalho bem remunerado, tendo, até, que recorrer ao subemprego.   Evidencialmente, é preciso combater a pobreza em grande escala, e assim, parar o quadro de morte. O Governo Federal e o Ministério da Agricultara devem investir no médio e pequeno agricultor, investindo em tecnologia no intuito de aumentar a produção e, logo, melhorando a economia do país com as exportações dos produtos. O Ministério da Educação deve investir em cursos profissionalizantes e em escola, tornando o trabalhador uma mão de obra qualificada e melhor remunerada.