Materiais:
Enviada em: 08/10/2018

A desigualdades socioeconômicas existem no Brasil desde sua fundação. Quando colônia, o desequilíbrio na distribuição  de terras entre fazendeiros, beneficiados por isto, e brasileiros de classe média e baixa era consoante na sociedade. Atualmente, é perceptível a persistência de desigualdades no Brasil, haja vista que a pobreza é um problema que acomete muitos cidadãos. Ao colocar essa problemática em evidência, observa-se o descaso estatal que aflige algumas regiões brasileiras e o excesso de pessoas que têm mão de obra pouco qualificada como forças motrizes da conjuntura.    No livro "Vidas Secas", de Graciliano Ramos, é retratado a situação de miséria que acomete Fabiano e sua família. Tal pobreza é causada, principalmente, pelo descaso estatal para com a região em que esses vivem( o Sertão nordestino). De fato, muitos brasileiros que habitam municípios "esquecidos" pelo governo vivem analogamente a Fabiano. Esses locais não são centros de investimentos governamentais , isto é, não possuem empresas e indústrias; e, consequentemente, não têm empregos para a sua população. Perante à ausência de trabalho, esses cidadãos acabam vivendo às margens da sociedade brasileira e, muitos desses, acabam ficando pobres.    Outrossim, é importante salientar que muitos brasileiros não têm mão de obra qualificado, o que faz com que a pobreza persista no País. É saber comum que muitas universidades são elitizadas, ou seja, são mínimas as probabilidades de pobres entrarem nessas. Sabe-se, também, que muitos brasileiros não concluem o ensino médio, devido, principalmente, à necessidade precoce em trabalharem para se sustentar. Esses fatores fazem com que a mão de obra de muitos cidadãos torne-se desqualificada. Essa ausência de qualificação é nociva, porquanto, em momentos de crises, indivíduos que a possuem acabam perdendo seus empregos e, muitos desses, acabam, por conseguinte, tornando-se pobres.   Diante do exposto, torna-se evidente que a pobreza é um gargalo consoante na sociedade brasileira. Pra combatê-la é mister que o Legislativo crie leis que garantam injeções de verbas em regiões carentes do Brasil, atraindo, posteriormente, ramificações de empresas e industrias privadas e públicas, de modo que garanta o amplo emprego em tais regiões. Ademais, o Ministério da Educação deve, com apoio de grandes vestibulares, ampliar as cotas em universidade, garantindo maior acessibilidade para pessoas carentes. E, por fim, o  Executivo deve garantir a fomentação da conclusão de ensino médio pelos brasileiros, criando, assim, uma "bolsa estudo", que auxilie os estudantes de baixa rend durante os estudos.