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Enviada em: 17/02/2019

Um indivíduo é tido como pobre, uma vez que não possui as condições básicas para garantir a sua sobrevivência com qualidade de vida e dignidade. Hoje, no Brasil, essa condição está cada vez mais em evidência. Ao refletir sobre o assunto, julga-se relevante dizer que a problemática decorre de fatores históricos e segregacionista.   O capitalismo, nascido tímido nos berços feudais, tomou proporções gigantescas a partir da revolução industrial. Esse sistema econômico é caracterizado pelo desemprego, uma vez que para manter a vantagem dos empregadores sobre os empregados é necessário uma gama de funcionários maior que a quantidade de vagas de emprego. A partir disso, a pobreza aumenta consideravelmente, já que nem todos têm a possibilidade de trabalhar.    Além disso, a coisificação do homem é um agravante extremamente atuante na problemática. Esse ideal vê o trabalhador apenas como um objeto, desvalorizando assim, a sua força de trabalho. Nesse sentido, o indivíduo recebe menos do que o necessário para a sua sobrevivência. Fatores como esse, segundo Adam Smith, filósofo e economista escocês, afetam a toda a nação, uma vez que a mesma não pode florescer e ser feliz enquanto grande parte de seus membros for formada de pobres e miseráveis.    Ao analisar os argumentos expostos, torna-se evidente que a pobreza afeta à todos, e não somente a classe mais pobre. Para amenizar esse problema, o governo, principal fonte de execução dos direitos da sociedade, deve, através de mais reajustes salariais, transformar o salário mínimo em algo que supra todas as necessidades das pessoas, como previsto na constituição do país. Além dos reajustes, é preciso que o ministério da educação ofereça cursos de extensão para aprimorar a força de trabalho da população a fim de valorizá-los cada vez mais.