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Enviada em: 20/08/2019

Na obra literária ''Quarto de despejo'' de Carolina Maria de Jesus é retratado o cotidiano da autora, moradora da favela Canindé em meados de 1955. Carolina afirma que o maior espetáculo do pobre é comer. Paralelamente, é fato que hodiernamente, a problemática da miséria persiste. Isto é, em decorrência das desigualdades econômicas e sociais que assolam o país, a pobreza persevera.    Em primeiro lugar, é fato que a desigualdade econômica no território brasileiro é evidente. Quer dizer, a discrepância entre as diferentes regiões do país é horrenda. Ao analisar a situação da economia nos estados do Norte e Nordeste, evidencia-se que os índices de pobreza ainda são os maiores. Sem dúvidas, o exposto é consequência direta da concentração politica e financeira no Sul e Sudeste desde a época colonial.      Por conseguinte, a desigualdade social também é fator contribuinte. Isto é, o contraste entre as diferentes classes sociais brasileiras evidencia que a riqueza, de fato, pertence a uma parcela miníma da população. Para exemplificar, tem-se uma pesquisa realizada por um grupo de pesquisadores, entre eles Thomas Piketty, no qual afirma que 1% mais ricos concentram 28% de toda a renda no Brasil. Com base no exposto, é notório que a problemática da pobreza precisa ser erradicada.    Portanto,  é mister que o Estado tome providências para contribuir com a erradicação do problema. Para a diminuição da miséria que assola o país é necessário a criação de politicas públicas que abram o mercado para a implantação de empresas que sem dúvidas, irão gerar empregos e como consequência contribuirão positivamente para a diminuição da pobreza que afeta todo o território da república. E assim o pobre terá um espetáculo todos os dias, assim como citado por Carolina Maria de Jesus.