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Enviada em: 24/07/2017

A pobreza como fato social    O capitalismo surgiu no século XV e trouxe consigo diversas mazelas sociais, dentre elas a desigualdade extrema de renda. No Brasil, isso se aplica ao cenário do crescimento da pobreza e como o numero de pessoas abaixo da linha da miséria vêm aumentando. Isso ocorre, devido à insuficiência de ações governamentais e se perpetua devido ao estigma social que a população atribui.    É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Para Aristóteles, a política deve ser utilizada, de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado. Analogamente, é possível perceber que no Brasil, o número crescente de pessoas abaixo da linha da miséria rompe essa harmonia, haja vista que, embora programas como o bolsa família tenham representado um grande progresso em relação a esta situação, há brechas que permitem a manutenção da pobreza extrema em diversas áreas, como a omissão dos governantes perante à crise e seus efeitos. Desse modo, evidencia-se a importância do reforço da prática de medidas protetivas perante a esse cenário como forma de combate à problemática.    Outrossim, destaca-se o ato de estigmatizar pessoas menos favorecidas e marginalizá-las como impulsionador do problema. Segundo Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de uma sociedade agir e pensar. Nesse contexto, percebe-se que as periferias e a perpetuação de um estigma social de pobreza das pessoas que lá vivem se encaixam na teoria ao sociólogo, uma vez que esse tipo de pensamento tende a ser adotado de um cidadão para outro por conta da vivência em grupo. Assim, o fortalecimento desse tipo de exclusão, perpetua a pobreza e funciona como forte base de sua existência, agravando o problema no Brasil.    Entende-se, portanto, que a manutenção da paupérie é fruto da ainda fraca atuação do Estado e da permanência da exclusão como intenso fato social. A fim de atenuar o problema, o Governo Federal deve elaborar um plano para diminuir o número de cidadãos na escassez de bens e recursos, além de aplicar campanhas de abrangência nacional junto às emissoras para incentivar doações que possam ajudar, de alguma forma, essas pessoas. Dessa maneira, com base no equilíbrio proposto por Aristóteles, esse fato social será gradativamente minimizado no país.