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Enviada em: 19/05/2017

No decorrer dos anos, percebe-se um aumento excessivo do número de pessoas em estado de miséria no Brasil. De acordo com o Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), 5,9% dos brasileiros vivem em situação extrema de pobreza. Nesse âmbito, pode-se analisar que a problemática persiste por motivos políticos e geográficos.    Segundo o filósofo português, Agostinho Silva, "a política tem sido a arte de obter a paz por meio da injustiça". Nesse contexto, nota-se a veracidade de suas palavras hoje, acerca da política brasileira relativo as ações e modo estereotipado da maioria dos representantes governamentais. Indubitavelmente, o ponto de vista político generalizado de que a pobreza é resultado das "oscilações econômicas" afeta diretamente na vida das pessoas de classe baixa e média, e justamente tal abordagem os afastam de buscarem um posicionamento em prol de seus direitos legais.   Outrossim, atingindo atualmente a marca 190.755.799 habitantes, o Brasil colhe severas consequências do grande aumento populacional, por exemplo, saúde de má qualidade e a constante falta de emprego. São Paulo, tendo a maior parte da população brasileira, mostra-se em várias pesquisas sendo o estado com um dos maiores índices de desemprego, chegando a 18,6% de seus habitantes. Ademais, a saúde mostra-se precária nas diversas favelas lá existentes, pela carência de saneamento, nesse ínterim, explicitando que o motivo da problemática existe.   Portanto, torna-se necessária a rigorosa fiscalização dos recursos públicos, por meio da Controladoria-Geral da União (CGU), adotando inspeções constituída de mais de um representante sobre cada individual verba aprovada nos estados e municípios. Além disso, faz-se importante um replanejamento das áreas onde se tem favelas, cedendo apartamentos provisórios a tais habitantes enquanto se reprojeta o cenário das periferias, visando a qualidade de vida. Assim, os recursos públicos e a qualidade de vida aumentariam de formas significativas e traria a real essência do que platão defendia: "o importante não é viver, mas viver bem".