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Enviada em: 21/05/2017

De acordo com Aristóteles, uma sociedade política legítima, isto é, capaz de promover o bem comum será aquela na qual os homens se relacionam num pé de igualdade. No entanto, no Brasil isso não ocorre. Tendo em vista que sua formação histórica foi construída com base na desigualdade, o que ocasionou um desequilíbrio na concentração de renda do país.   Em uma primeira abordagem, é importante salientar o papel do sistema burocrático sobre essa questão. Segundo Karl Marx, a ideologia é um instrumento que a classe dominante impõe sobre os dominados para aceitar a realidade como ela é,ou seja, os grupos mais pobres devem concordar com a situação a qual se encontram. Essa tese é uma realidade no país. Considerando-se que a ausência do Estado na educação pública de base para a entrada no mercado de trabalho, contribui para o aumento da pobreza e vulnerabilidade do indivíduo.    Ainda, deve-se frisar a propagação de desigualdade que ocorre entre classes. Segundo o sociólogo Weber, existem três dimensões para o processo de interação social: riqueza, prestígio e poder. Logo, quem não possui esse poder aquisitivo é reiteradamente excluído de grupos sociais. Consequentemente, enquanto alguns indivíduos estão cercados de grades em seus condomínios e consumindo tecnologias de última geração, outros sofrem a marginalidade.    Destarte, desprende-se que a pobreza no país é fruto de um sistema político que não ofereceu subsídios para a classe carente. Logo, é necessário que o Governo Federal contribua para a profissionalização da população por meio de ofertas de vagas de emprego e cursos técnicos gratuito e principalmente, através de investimentos na educação para promover o engajamento de um curso superior. Ainda, a mídia por meio de comerciais deve incentivar a população a conhecer e reivindicar seus direitos. Desse modo,com base na teoria marxista, as classes dominadas poderão sair da situação deplorável a qual são submetidas e lutar por maior igualdade.