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Enviada em: 29/05/2017

Analisada na dimensão de insuficiência de renda, a pobreza responde a dois determinantes: a escassez de recursos e má distribuição financeira. Fatores como crescimento populacional ou concentração de grande quantidade de dinheiro distribuído para poucos, contribuem negativamente à redução e posterior fim da pobreza e é preciso enfatizar o papel de políticas redistributivas que enfrentem a desigualdade.  O Brasil vem enfrentando problemas com pobreza desde a década de 80 e até os dias de hoje existem muitas oscilações, mas nunca uma grande melhoria no quadro. O forte movimento migratório para as cidades, alta taxa de natalidade, forte desigualdade na distribuição de renda resultam em uma abundância de pessoas e pouca estrutura e oportunidades que englobem todos.  Em uma segunda análise, o Brasil não é um país pobre, mas sim com muitos pobres e isso se dá ao fato da má distribuição de renda onde poucos concentram muito, e muitos possuem pouco. A magnitude da pobreza está relacionada ao número de pessoas vivendo com renda per capita inferior ao nível mínimo necessário para satisfazer suas necessidades básicas, como por exemplo, alimentação, educação, saúde e locomoção e isso faz com que a melhoria da qualidade de vida de pessoas pobres se torne mais árdua, privando o cidadão de conseguir uma qualidade de estudos e consequentemente bons empregos, levando a um grande distanciamento da melhoria.   Diante do exposto, é preciso que haja uma distribuição mais igualitária da renda per capita e oportunidades aos cidadãos para a redução da pobreza. Para que isso aconteça programas governamentais devem participar ativamente com a análise de famílias em condição de extrema pobreza e assim contribuir com auxílio financeiro significativo para que seja possível obter uma boa alimentação, melhoria no quadro da saúde e a inclusão social onde existe a promoção de mais empregos destinados a pessoas que não possuem ensino superior. O Ministério da Educação deve participar ativamente analisando a situação da educação atual e realizar uma melhor qualidade de estudos em escolas públicas desde criança para que ao longo do tempo o acesso às universidades públicas seja cada vez menos restrito levando o país a um crescimento de profissionais capacitados para atividades com boa remuneração e com a insistência e melhoria dessas práticas caminhar para um fim ao quadro negativo em evidência.