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Enviada em: 29/05/2017

A desigualdade econômica é parte da realidade brasileira, trata-se de um desafio histórico. A pobreza, contudo, deve ser combatida: não julga-se o país pobre, mas um país com muitos pobres, e uma das razões seria a má distribuição de renda estável. Enfrentar uma herança de injustiça social para proporcionar condições mínimas de dignidade e cidadania é imprescindível, e pode suceder-se por meio de políticas de crescimento econômico e redução do desequilíbrio de renda.           Em primeiro lugar, a pobreza não pode ser definida de forma única e universal. Para Eduardo Galeano, jornalista e escritor uruguaio, era antes considerada obra de injustiça, mas o mundo moderno a considera incapacidade. As políticas públicas existentes precisam adotar caráter redistributivo, e enfrentar a desigualdade, posto que a pobreza no Brasil não está na escassez de recursos mas na concentração de renda.         Segundo dados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a renda média brasileira é significativamente superior à linha da pobreza. A estratégia de redução teria por base o crescimento da renda per capita - que necessitaria durar um longo período de tempo para produzir transformação relevante - ou a distribuição mais igualitária. Assim, relativizar o "crescer o bolo para depois distribuir" como também o "crescer, crescer, crescer", slogans adotados por governos e campanhas brasileiras, é necessário.               Em suma, diminuir a desigualdade, tanto por questões morais, quanto como plano de inclusão social e cidadã é fundamental para a superação dos problemas nacionais, usando da combinação de políticas redistributivas que estimulem o crescimento econômico e redução da desarmonia, adicionalmente à eficiência econômica e justiça social, por meio de estímulos financeiros às porções mais desfavorecidas, como o bolsa família, e a boa gerência da economia, evitando crises, e ainda assim, respeitando a viabilidade determinada pelos recursos disponíveis.