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Enviada em: 29/05/2017

Em análise contextual história, constata-se que a exploração do índio e do seu território no Brasil remonta à época da chegada dos portugueses, que exploraram cada porção de terra encontrada. Não obstante, na contemporaneidade, esse é um mal que perdura, ameaçando a manutenção da vida e cultura indígena em prol do lucro dos interessados.  Renato Russo ironizou “... O Brasil vai ficar rico, vamos faturar um milhão quando vendermos todas as almas dos nossos índios num leilão". É o que ocorre: estão faturando milhões em proveito da economia. Não obstante, há 34 por cento dos territórios tribais sendo requeridas em processo por interesse no setor da mineração e isso se verifica por que as áreas são inexploradas e protegidas, por isso pedem permissão ao governo. Ademais, a instalação das barragens hidrelétricas, por exemplo, podem afetar os rios e sua sobrevivência e isso vem preocupando os nativos, além de expropriar a tribo em questão, fazendo-a dispersar-se.   Quaresma, o nacionalista personagem de Lima Barreto decide enviar um requerimento ao ministro para tornar o tupi a língua oficial do Brasil, a fim de que não se perdesse a cultura. O ato de Quaresma faz-se lembrar da questão cultural do problema, pois segundo os dados do IBGE, a população atual indígena não chega a ser um por cento da população total. Assim, perda dos índios, leva à perda da identidade brasileira, porque os nativos são cruciais, uma vez que vêm deles grande parte do nosso vocabulário e tradições. Se todo dia era dia de índio, hoje as crianças usam palavras de origem tupi e não são alertados quanto a sua etimologia por exemplo.