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Enviada em: 31/05/2017

Na atual conjuntura, o Brasil revela-se um país em desenvolvimento emergente. Embora o IDH ( Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil ocupe a 79ª posição no Ranking global do desenvolvimento humano, a desigualdade social está inversamente proporcional com a distribuição de renda no país.   A concentração de renda é um processo que o Brasil está familiarizado, pois desde o Brasil Colônia as riquezas eram concentradas na Metrópole Portuguesa, o que reflete diretamente na realidade contemporânea. Com 207,8 milhões de habitantes atualmente,1% da população possui renda familiar de R$ 13.560 à R$ 33.900 no Brasil, de acordo com dados da Datafolha em 2013. Constatando que a pobreza na população brasileira é uma problemática incontestável.   Outro aspecto relevante é a relação do espaço brasileiro com a economia, cujo há divisões geoeconômicas que são denominadas de macrorregiões: Centro-Sul, Nordeste e Amazônia. A região Centro-Sul é a divisão com maior concentração populacional e fluxos migratórios, com numerosas migrações nordestinas. O êxodo nordestino tem como maiores motivos a fuga de constantes secas e a economia estagnada. Diante de tais problemas, o nordestino encontrou na industrialização o agente propulsor para buscar melhores condições de vida e labor no Centro-Sul.  Tendo em vista que a pobreza no Brasil também é manifestada de forma regional, infere-se que obras e investimentos na educação pública são medidas que promoverão melhores condições de estudo, consequentemente menor desigualdade social devido a exigência de estudo no mercado de trabalho. A criação e expansão de programas sociais como "Bolsa Família" e "Cadastro Único", que auxiliam parte da população carente, é uma alternativa com objetivo de causar convergência social. Por hora, reforma tributária e salarial no campo político são caminhos viáveis para diminuir as evidentes marcas de pobreza no Brasil,  da qual é um fruto do contexto histórico de desigualdades do país.