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Enviada em: 05/06/2017

A questão que infere a pobreza no atual contexto nacional impera acima de tudo a ausência de políticas públicas que são aplicadas pelo Estado. Sob tal perspectiva, Rousseau afirma que propriedade privada introduz a desigualdade entre os homens, a diferença entre o rico e o pobre, o poderoso e o fraco, o senhor e o escravo, até a predominância do mais forte e que o homem é corrompido pelo poder e esmagado pela violência. Sob tal aspecto é importante destacar os motivos de tamanha desigualdade social e acima de tudo o porquê da inércia social em tal questão.       Ao debater sobre tal questão é fundamental salientar o porquê de tal fator estar em tão evidente diante o contexto hodierno brasileiro. Primeiramente afirma-se que de acordo com o contexto histórico, em 1808, com a chegada da família real, iniciou-se assim o período que instaurou-se a desigualdade, tendo início pela inauguração de classes totalmente distintas, a nobreza que no contexto contemporâneo é o símbolo burguês, e o povo que é a força produtiva para o estado. Tais títulos perpetuaram-se durante o tempo histórico e fundamentaram o que conhece-se como sociedade. A ausência de políticas públicas como o investimento na educação pelo intermédio do Ministério da Educação por meio das verbas públicas e o uso de investimento da iniciativa estatal para a formação de uma população mais homogênea é falho no meio contemporâneo e resulta em tamanha desigualdade.       Impera-se ainda fundamentar que, com a atual ausência de políticas públicas e um estado que visa a questão neoliberal, haja vista que, essa emprega diretamente as questões de medidas que favorecem o mercado e em contrapartida diminuem com o retorno financeiro ao povo, é assim formado um desenvolvimento unilateral, isto é, evolui-se apenas o aspecto econômico de uma nação, deixando às margens o crescimento e universalização da produção. A questão de uma nação evoluída só atinge-se quando o povo recebe o devido retorno de seu fruto trabalhista, seja na questão salarial, seja nos aspectos que fundamentam a questão cotidiana.       Como mencionava Isaac Newton em suas leis, um corpo que tende a permanecer na inércia tende a ficar na mesma, sob tal perspectiva, é fundamental que o Ministério da Educação, por intermédio de verba pública invista em educação para formar assim uma população politizada e com chances de ter uma melhor qualidade de vida. Cabe também ao Estado investir e assegurar políticas públicas instauradas no governo Lula, como por exemplo o FIES (financiamento estudantil), PROUNI(Programa Universidade para Todos), Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e acima de tudo uma divisão homogênea de renda.