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Enviada em: 16/06/2017

Desde os processos denominados revoluções industriais e, posteriormente, a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente valorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Nesse sentido, pode-se dizer que a pobreza no Brasil  é um impasse que precisa de atenção. Dessa forma, é importante a análise de suas causas e consequências sobre o tecido social.     O sociólogo Karl Marx elaborou a Teoria da Mais-valia, que parte do princípio de que a miséria se perpetua no sistema econômico vigente mediante os baixos salários oferecidos ao proletariado, que não tem retorno das riquezas que produz. Com isso, é possível  apontar  a baixa renda familiar como precursora da carência. Vale ressaltar que tal cenário é refletido principalmente em pesquisas, já que 31,7 % da população está abaixo da linha da pobreza de acordo com o IBGE.     É notável que outro aspecto considerável é a falência  do sistema político brasileiro. Isto é, a corrupção, em especial o desvio de verbas públicas, faz com que o dinheiro que deveria ser destinado à investimentos no bem-estar social, ou seja, em educação, saúde, lazer, transporte e segurança, não chega a cumprir sua responsabilidade resultando na ausência de serviços públicos básicos. Essa lastimável política ilustra-se, por exemplo, na Operação Lava-jato que contou com o desvio de 42 bilhões de reais.   Tal problemática, portanto, necessita de medidas a fim de ser solucionada. Segundo Immanuel Kant, "O homem é aquilo que a educação faz dele". Bom seria se os professores de sociologia, por meio do debate, ensinassem política aos alunos do ensino médio visando à formação de cidadãos mais conscientes, o que dificultaria a permanência de políticos não produtivos no poder. A família poderia colaborar estimulando os filhos ao exercício da caridade e igualdade com o intuito de que a futura geração não ignore as desigualdades e a fome. Por fim, a mídia participaria noticiando de forma transparente a situação em busca de conscientização.